O futuro não obedece a trilhos chamados de destino
O futuro não obedece a trilhos chamados de destino, fatalismo ou fortuna.
Caso acabassem os riscos, os perigos e as incertezas da vida, os humanos se condenariam a engatinhar em pequenas gaiolas, feito leões de zoológico.
A carência dos indefesos, dos tristes, dos perdidos, dos doentes, dos idosos, tem primazia sobre qualquer programação; a pertinência das ideologias e religiões depende de promoverem a vida.
Dogmas institucionais nada valem se não buscarem resgatar a dignidade dos pobres.
Amor só é verdadeiro quando não usa coerção ou suborno para concretizar-se .
Amam-se os que se respeitam e admiram.
Para amar é preciso fragilizar-se, expor-se tanto à dor como à alegria.
Tristeza e felicidade se ligam proporcionalmente ao tamanho do amor.
Quem age com misericórdia não cobra transformação, mas ousa mudar.
Misericórdia suspende qualquer punição merecida sem exigir mérito.
Graça dá o que o outro não merece; misericórdia, ao contrário, não dá o que o outro merece.
Os processos de maturidade acontecem sem flagelos; só quem se sente amado tem segurança para humanizar-se.
Quem não sabe lidar com as suas sombras e luzes vive em negação.
Tropeçar, falhar, cair, falir, são verbos conjugáveis.
Só os hipócritas procuram se convencer de que alcançaram a perfeição.
Nenhum Pai amoroso é implacável com as inadequações dos filhos.
Soli Deo Gloria.
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