Depois de muito de ler e algumas biografias de Mahatma Gandhi
Depois de muito de ler e algumas biografias de Mahatma Gandhi, em que toda a duvida ela gera uma pergunta? Se Gandhi era da paz, por que foi para a guerra? O indiano Mahatma Gandhi trabalhou na África do Sul por duas décadas depois de se formar como advogado em Londres.
Nessa época, ele admirava o Império Britânico.
Na Guerra dos Bôeres (1899-1902), entre britânicos e colonos descendentes de holandeses, Gandhi tomou o partido dos ingleses e comandou um grupo de carregadores de maca.
“Aqueles que conseguem cuidar de si próprios no fronte de batalha vivem em saúde e felicidade”, escreveu Gandhi.
Ao ajudar os feridos, Gandhi queria conquistar mais direitos para os indianos que trabalhavam na África do Sul, então parte do Império Britânico.
Em 1906, ele voltou a transportar soldados ingleses durante a repressão aos nativos zulus.
Gandhi voltou para a Índia em 1915.
Três anos depois, ele se juntou a uma campanha governamental para estimular os indianos a se voluntariar e integrar o Exército Britânico.
“Está claro que aquele que perde o poder de matar não pode praticar a não violência”, dizia o líder espiritual.
Para convencer mulheres a liberar seus maridos para a guerra, ele apelava para a espiritualidade hindu: “Eles serão de vocês na próxima encarnação“.
Em seu país natal, Gandhi desenvolveu ainda mais suas ideias.
Segundo ele, a Índia chegaria ao swaraj (autonomia) quando conquistasse quatro coisas: uma aliança entre muçulmanos e hindus, o fim da casta dos intocáveis, a aceitação da disciplina da não-violência como um modo de vida e a produção local de fios e roupas.
“As conexões lógicas às vezes só eram claras para ele.
Gandhi era capaz de dizer que a união entre hindus e muçulmanos não poderia ser alcançada sem a fiação manual de roupas (…) Nem todo mundo entendia, mas suas palavras se tornaram crença para um grupo crescente de ativistas“, escreveu Joseph Lelyveld no livro Mahatma Gandhi e sua luta com a Índia.
Em 1930, Gandhi comandou a Marcha o Sal contra os impostos ingleses e ganhou fama em todo o mundo.
Em um tour pela Europa, ele se encontrou com o fascista Benito Mussolini.
O italiano o considerou um gênio e um santo, principalmente pela sua capacidade de enfrentar o poderoso Império Britânico.
Em uma carta para um amigo, Gandhi deu sua opinião sobre o fascista:
“Muitas das reformas dele me atraem.
Parece que ele fez muito pelos pobres camponeses.
Eu sei que tem uma mão de ferro lá.
Mas, uma vez que a violência é a base da sociedade ocidental, as reformas do Mussolini merecem uma análise imparcial“
Só quando Benito Mussolini invadiu a Etiópia é que Gandhi mudou de posição.
Em 1947, sua doutrina da não-violência comprovou-se fundamental para que a Índia se tornasse independente.
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