
Nesse triste convento aonde eu moro
Nesse triste convento aonde eu moro,
Noites e dias rezo e grito e choro
E ninguém ouve… ninguém vê… ninguém…
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E se um dia hei-de ser pó
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder… pra me encontrar…

Procurei o amor
Procurei o amor, que me mentiu
Pedi à vida mais do que ela dava..
Saudades! Sim… talvez… e por que não? Se o sonho foi tão alto e forte Que pensara vê-lo até à morte Deslumbrar-me de luz o coração!
Saudades! Sim… talvez… e por que não?
Se o sonho foi tão alto e forte
Que pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?… Ah, como é vão!
…

Sempre da vida- o mesmo estranho mal
Sempre da vida- o mesmo estranho mal,
E o coração- a mesma chaga aberta!

Gritando que me acudam
Gritando que me acudam, em voz rouca
Eu, náufraga da vida, ando a morrer

Vivo sozinha em meu castelo
Vivo sozinha em meu castelo: a Dor!
Chora o silêncio… nada… ninguém vem…