O homem caracteriza-se acima de tudo por ser

Tornamo-nos naquilo do que fizeram de nós” (Fiúza

“Tornamo-nos naquilo do que fizeram de nós” (Fiúza, parafraseia Sartre).

Todos somos responsáveis por todos

Todos somos responsáveis por todos.

Mesmo não sabendo o que queremos

Mesmo não sabendo o que queremos, ainda assim somos responsáveis pelo que somos.

O que somos é o que fizemos do que fizeram de nós

O que somos é o que fizemos do que fizeram de nós.

O homem não é de modo nenhum a soma do que tem

O homem não é de modo nenhum a soma do que tem, mas a totalidade do que não tem ainda, do que poderia ter. E, se nos banhamos assim no futuro, não ficará atenuada a brutalidade informe do presente?

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A vida é o pânico num teatro sem chamas

A vida é o pânico num teatro sem chamas.