Amore in Venezia.

Amore in Venezia.
Manhã romântica de primavera, eu estava sozinha na linda Praça São Marcos, esperando a minha irmã.
Eu deveria ter ido com ela, mas, meus pés já estavam cansados demais.
Naquele instante eu pensei que Veneza é mais atraente para passarmos uma lua de mel e não para fazermos pesquisa de trabalho.
Sei que muitos gostariam de está no meu lugar e ver os pombos voando, os casais apaixonados fazendo juras eternas, o sol pairando no azul das águas que se confundem com o brilho do céu.
Mas, tudo o que desejava naquele momento era estar na minha casa no Rio de Janeiro.
Depois de quase uma hora, eu fui surpreendida por um belo jovem veneziano, de olhos verdes, com sorriso e olhar um tanto conquistador.
Ele se aproximou lentamente e lançou algumas palavras:
- Oi senhorita, como está? – Confesso que o achei um pouco atrevido e ao mesmo tempo atraente e educado.
Por isso fui bastante educada.
- Estou bem, só um pouco cansada.
Nesse dia conversamos pouco.
Apenas nos apresentamos, ele disse se chamar Luigi, e quando eu disse que me chamava Carolina, ele achou lindo.
Passaram-se alguns dias sem que nos víssemos, até que houve um romântico baile para comemorar a primavera.
Foi nesta noite mágica que o reencontrei.
Ele estava lindo, com um sorriso inebriante, seus olhos pareciam um lago banhado de amor.
Depois do baile saímos para passear sobre a nevoar daquela noite quase irreal.
Tive sorte, pois, minha irmã voltou cedo para o hotel e eu fiquei na doce companhia do jovem veneziano.
Caminhamos silenciosamente pelas ruas enfeitadas de flores, com cheiro de jasmins cobrindo toda a cidade.
Parecíamos sem destino algum, como se não houvesse o futuro e logo eu tivesse que retornar para a realidade do meu lar.
Fomos guiados pelas batidas dos nossos corações.
Quando a madrugada deu lugar a uma luminosa e preguiçosa manhã, pois, a cidade inteira ainda dormia.
Abraçamo-nos sobre a Ponte de Rialto, ele me presenteou com um beijo apaixonado, típico de um veneziano e me fez juras de amor.
Namoramos ao balanço das gôndolas naqueles canais apaixonantes.
Mas, eu sabia que na tarde daquele mesmo dia eu teria que partir.
Por alguns instantes senti vontade de largar tudo no Brasil e viver aquele sonho de amor.
Comprar uma casinha com flores na janela, de frente para as águas solitárias, que já viram amores nascer e depois partir.
Infelizmente, eu precisava voltar para o meu mundo real, menos colorido, mas, que me fazia sentir com os pés firmes no chão.
No fim da tarde, eu me despedi daquele que foi o meu amor por uma única noite e permanecerá dentro de mim a vida inteira.
Talvez na próxima primavera, ou, quem sabe em um dia qualquer eu torne a encontra-lo.
Afinal, a vida sempre pode nos surpreender.

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